* Lanche com o chá de marcela.
* Escultura com os números 0,1, 2.
* Fazendo o número 2 no quadro com o cabo do guarda-chuva.
* Geladeira dos números.
EXPLICAÇÕES FUNDAMENTAIS SOBRE A COLEÇÃO DE HISTÓRIAS “NÚMEROS NA ESCOLA”
A coleção de histórias de “Números na Escola” serve para orientar os professores na apresentação de cada número individualmente.
O professor deve ser como a tia das historias e no dia anterior avisar que um novo número chegará a escola. Deve deixar um espaço especial para ir incorporando os números à decoração da sala. É de escolha dela, os números a serem usados (pode ser fantoche, de parede, em forma de cartaz, vazados)
É importante que o professor trabalhe a quantidade. Relação número/numeral é indispensável.
Os espaços representados por uma linha (___) devem conter nomes de alunos da sala e aula. Observe para que todos façam parte da história.
A coleção de histórias é composta por onze histórias que vai do Zero ao Dez, onde uma complementa a outra.
As histórias podem ser utilizadas na Pré-escola e no Primeiro ano.
LISTA DAS HISTÓRIAS
COLEÇÃO: NÚMEROS NA ESCOLA
História 1: Número Zero - Uma Nova Casa
História 2: Número Um - Uma visita Importante
História 3: Número Dois - O Número com Dor de Barriga
História 4: Número Três - O Ataque a Geladeira
História 5: Número Quatro - A Cadeirinha Virada
História 6: Número Cinco - O Barrigudinho
História 7: Número Seis - Apelido “Meia Dúzia”
História 8: Número Sete - Um Número Famoso na Sala de aula
História 9: Número Oito - Número Oito, Nariz de Biscoito
História 10: Número Nove: - Acrobacia dos Números
História 11: Número Dez – Os Números Que Viraram Dezena
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA AS HISTÓRIAS COM NÚMEROS
História 1 – Número Zero
· Música: A Casinha engraçada.
· Escultura humana com o número zero.
História 2 – Número Um
· Escultura humana com o número 1.
· Desenhar o número na areia.
· Atividade da mãozinha: A partir do contorno da mão de cada criança eles pintam com giz de cera ou tempera e depois colam nela a quantidade pedida (nesse caso “Um”).
· Sair pelo bairro e observar números de casas para encontrar o número um.
História 3 – Número Dois
· Servir aos alunos chá de marcela com biscoito.
· Escultura humana dos números.
· Distribuição de balas.
· Trabalho da mãozinha (quantidade 2).
História 4 – Número Três
· Geladeira feita com caixa de papelão. Eles recortam alimentos de jornais de anúncios de supermercado e guardam nela para os números.
· Distribuição de pirulitos.
· Atividade da mãozinha (quantidade 3).
·
História 5 – Número Quatro
· Barquinho de papel.
· Sementes e diversos grãos.
· Atividade da mãozinha (quantidade 4).
· Escultura humana com o número quatro.
História 6 – Número Cinco
· Música “Cinco Patinhos”.
· Pirulitos.
· Atividade da mãozinha (quantidade 5).
História 7 – Número Seis
· Salada de frutas (Os alunos fazem junto com a tia).
· Passeio na feira.
· Entrevista com uma mãe para conversar sobre o que ela compra por dúzia.
· Atividade da mãozinha (quantidade 6).
História 8 – Número Sete
· Leitura dos livros indicados.
· Atividade da mãozinha (quantidade 7).
História 9 – Número Oito
· Confecção dos óculos e do oito com biscoitos.
· Atividade da mãozinha (quantidade 8).
História 10 _ Número Nove
· Fantoche dos números Seis e Nove com bracinhos para apoiar na mesa.
· Atividade das mãozinhas (quantidade 9).
História 11 _ Número Dez
· Duas casinhas de cartolina, uma com nove janelinhas e outra com uma grande janela.
· Dez bonequinhos de cartolina e mais alguns se quiser continuar explicando o 11, 12, 13...
NÚMEROS NA ESCOLA
História 1
NÚMERO ZERO – UMA NOVA CASA
Cleusa Regina Moura
Passos no corredor. A tia da escolinha abriu a porta. Não era nenhum aluno que estava li. Eles já tinham ido embora. Também não era nenhum pai e nenhuma mãe.
A tia olhou com carinho aquela pequena figura. Gordinho. Bem redondinho. Rolava pelo corredor, indo e voltando.
Intrigada, ela perguntou quem era e o que queria ao que a estranha figura respondeu:
_ Sou o número Zero?
_ Número Zero? Perguntou ela.
_ Meus nome é Zero e as crianças da escola de onde eu vim diziam que eu era o número da mão vazia. Vim de uma escola bastante longe, pois lá as crianças já aprenderam os números, então vim ajudar a senhora a ensinar as crianças dessa escola. Espero que gostem de mim.
A professora gostou do numerozinho e perguntou como poderia ajudá-lo.
_ Só quero um cantinho para ficar. Uma gavetinha de uma mesinha qualquer. Não precisa muito espaço. Apenas um cantinho onde eu possa receber meus amigos quando vierem me visitar.
_ Com muito prazer, amigo Zero. Vou arranjar um lugarzinho para você. Não um cantinho qualquer em uma gaveta, mas um espaço bem bonito na nossa parede. Sei que as crianças desta escola vão adorar voce. Eles também vão dizer que você é o número da mão vazia. Tenho certeza que eles também vão gostar muito dos seus amigos.
Venha, vou colocar você num lugar especial e sinta-se em casa.
Os olhinhos do número Zero brilhavam, pois ele sabia que a escola seria sua casinha, o lugar onde ele moraria e receberia seus amigos daquele dia em diante.
Ele seguiu a professora rapidinho. Estava ansioso para ser colado na parede.
Sabia que ao dormir sonharia com a chegada das crianças, com seus sorrisos carinhosos.
Fechou os olhos e imaginou elas correndo pelo corredor.
A professora acabara de colá-lo na parede e ele sem dúvida, teria uma noite maravilhosa pela frente.
FIM
História 2
NÚMERO UM – UMA VISITA IMPORTANTE
Cleusa Regina Moura
As crianças já estavam acostumadas com o número Zero.
Naquela escolinha elas também diziam que ele era o numero da mão vazia.
O Zero também já estava acostumado com as crianças. Aquele barulho todo de criança correndo e gritando já fazia parte de sua rotina.
Só tinha uma coisa que o deixava um pouco triste. Alguns números amigos prometeram visitá-lo e até agora nada. Ninguém apareceu.
O Zero gostava de todas as crianças, mas tinha na sala uma menina que era especial para ele. Ela tinha um olhar diferente e ficava o tempo olhando para a parede onde ele estava colado.
Naquela manhã ele acordou um pouco mais tarde e viu que a menina já estava olhando para ele. Então, ele ouviu a voz da tia que dizia:
_ Sente-se, _________________. Assim você não verá nosso novo amiguinho. Olhem que número bonito, crianças. Alguém sabe me dizer o nome dele?
O Zero olhou rapidamente e teve uma bela surpresa. Um de seus amigos tinha ido visitá-lo. Que felicidade!
_ É o numero Um, disse a professora e as crianças em coro repetiram:
_ Um!!!
A tia colocou o numero Um na parede e finalmente o Zero pode dar boas vindas ao amigo e dizer a ele o quanto estava feliz com sua presença.
Quando a tia disse às crianças que o número Um tinha vindo para ficar, o Zero quase caiu da parede de tanta alegria.
Chegou a ensaiar um gritinho, mas percebeu que o Um pedia silêncio para não atrapalhar a atenção das crianças que queriam ouvir o professor.
O Zero compreendeu e ficou bem quietinho, afinal ele teria a noite toda para conversar com o amigo.
FIM
História 3
NÚMERO DOIS - O NÚMERO COM DOR DE BARRIGA
Cleusa Regina Moura
As crianças estavam. A tia já havia avisado no dia anterior que um novo número iria visitar a turma.
As crianças estavam à espera desse novo amiguinho. O Zero e o Um também estavam esperando. Eles ainda não sabiam qual dos seus amigos viria. Fizeram um banquete para ele. Passaram a noite preparando muitas guloseimas. Aquelas que os números adoram.
A tia já tinha preparado seu cantinho na parede.
O amigo novo chegou. Era o número Dois. As crianças o adoraram. Parecia um patinho na lagoa.
O Zero percebeu que ele estava com uma carinha triste, parecendo que não tinha dormido bem à noite. Comentou com o Um.
_ O número dois foi um verdadeiro herói. Deixou que as crianças brincassem com ele. Foi levado de lá para cá, daqui para lá e até uma menina colocou-o na boca. Um menino deixou o coitado cair embaixo da mesinha. Ele agüentou tudo calado e até deu um beijo discreto na menina mais sapeca da sala. Esperta essa menina. Seu nome é ____________________ . Foi à amiguinha dela, a ________________ que
colocou o Dois na parede.
Assim que as crianças foram embora, o Um e o Zero lhe ofereceram o banquete. O Dois pedindo desculpas explicou que não poderia comer nada e ainda explicou o porquê daquela tristeza. Era uma enorme dor de barriga. Ele havia comido uma melancia inteirinha.
O número Um, muito bondoso, foi logo dizendo:
_ Não se preocupe Dois. Tenho aqui um ótimo chá. É especial para quem, como você, está com dor de barriga. É um gostoso chá de marcela. Marcela, água e açúcar (bem pouquinho). Não tem receita melhor. O chazinho foi feito.
O Dois bebeu num só gole.
_ Que gostosura esse chá. Estou me sentindo tão bem que aceitaria outra xícara, agora com bolachinhas de milho.
O número Um fez nova xícara de chá para o número Dois. Fez também para ele e para o número Zero. Saborearam o chá com bolachinhas de milho como pediu o Dois. Estavam felizes com a melhora do amigo.
FIM
História 4
NUMERO 3 – O ATAQUE A GELADEIRA
Cleusa Regina Moura
Os números estavam bravos. Naquele dia havia desaparecido uma porção de comida da geladeira. Esqueci de comentar que os números tinham uma geladeira na salinha. Para homenagear os alunos da turminha, o número zero colou uma foto de cada um deles na geladeira. Ficaram lindas, as crianças viviam se aproximando para olhar mais de perto as suas as suas fotinhas.
O Zero dizia para eles:
_ Não adianta me olhar assim. Eu só como quando estamos reunidos. Não é porque estou um tanto... gordinho que vou pegar a comida de vocês.
O Dois muito debochado disse logo:
_ Calma Zero. Tenho certeza de que não foi você.
O numero Um disse:
_ Eu é que não fui. Se fosse não estaria tão magro assim!
O Zero e o Dois caíram na gargalhada. Eles também não acreditavam que o Um estivesse comendo escondido, afinal ele comia tão pouco. Vivia sempre com fastio. Sempre beliscando, cheio de “não me toques” com a comida. Não comia isso, não comia aquilo...
O Dois olhando para os amigos, disse:
_ Se não fomos nós, então quem foi?
Eles combinaram dar uma surpresa no assaltante de geladeira. Ficariam os três cuidando e assim que ele se aproximasse: nhoc!
O Zero, entusiasmado disse:
_ Faremos isso!
E assim foi feito.
Passaram-se cinco minutos, dez minutos, quinze minutos e o som de passos se fizeram ouvir.
Os números ficaram bem quietinhos
Os passos se aproximavam, chegavam cada vez mais perto. A geladeira foi aberta e... nhoc. Os amigos caíram em cima do intruso.
Eles gritaram ao mesmo tempo: _ Três!
O número Três surpreendido levou um enorme susto.
_Vocês me assustaram!
_ O que você está fazendo aqui? perguntou o Dois.
_ Ora, eu vim por que a tia vai me apresentar para as crianças hoje. Estava com fome e resolvi dar uma beliscadinha na comida de vocês.
Os números ficaram felizes com a chegada do Três... e das crianças também.
A tia levou para a sala de aula uma porção de cadarços de sapatos e deu um para cada criança para que elas formassem o número Um, o número Dois e por último o Três.
Também deu três balas para cada criança para representar a quantidade.
O número Três que ainda estava com fome, aproveitou e chupou uma balinha que estava sobrando.
Como o número Um ficou olhando, ele disse:
_ Bala não tem mais, mas se você quiser um gostoso pão de queijo...
_ Muito obrigada, disse o Três educadamente. Estou de regime.
Todos riram, pois sabiam o Três detestava queijo.
FIM
História 5
NÚMERO QUATRO _ A CADEIRINHA VIRADA
Cleusa Regina Moura
Naquele dia os números estavam entusiasmados.
Eles adoravam espiar o caderno de aula da tia e novamente ela havia deixado o caderno na aula.
O Zero, já com o caderno na mão, falou:
_ Vamos dar uma espiadinha e ver qual a surpresa que a tia reservou para seus alunos.
Então o Um disse:
_ Ontem ouvi quando ela disse que tinha novidades.
O Zero começou a ler:
_ “Para a aula de hoje vou dividir a turma em quatro grupos. Cada grupo terá uma folha quadrada e vamos juntos fazer um barquinho com ela...”.
O Zero leu toda a atividade e quando terminou a tia já estava chegando à escola.
Os alunos fizeram toda a rotina da salinha com entusiasmo. ________________ perguntou a tia em que momento o amiguinho novo iria chegar.
Foi então que a começou a dividir a turminha em quatro grupos. A cada grupo deu o quadrado e explicou a atividade.
O grupo do ______________________ fez um barquinho vermelho de janelas azuis.
_________________ e seus amigos fizeram um barquinho azul com janelinhas amarelas que parecia a Bandeira do Brasil. Já o grupo da __________________ fez um barquinho amarelo com janelinhas vermelhas e azuis. ___________________ e seus amigos resolveram fazer um barquinho todo colorido, um pedacinho de cada cor.
Depois que os barquinhos estavam todos prontos, a tia deu uma coleção de grão e sementes para que seus alunos colocassem dentro do barquinho. Eles deveriam contar quatro sementes e grãos de cada e colocar dentro do barco. Tinha sementes de abóbora, melancia, mamão, melão, laranja, pitanga, caqui e grãos de arroz, feijão de vários tipos,, lentilha, pipoca, milho e soja.
Eles separaram as os materiais que estavam todos juntos colocaram quatro em cada barquinho como a tia mandou. Depois fizeram um rio de papel a metro cheio de arvorezinhas e bichinhos e colocaram os barquinhos. Ficou muito bonito.
Depois dessa atividade a tia fez uma outra que as crianças amaram.
Ela convidou quatro alunos para formarem o número Quatro no chão. Eles conseguiram. A tia tirou foto de cima de uma cadeira e ___________________ ao ver a foto comentou:
_ O quatro parece uma cadeira virada!
Eles aproveitaram e fizeram também o número um, dois e o três, mas só o um e o quatro é que ficaram perfeitos.
____________________ falou:
_ Para fazer o dois e o três é bem difícil, mas foi muito divertido tentar!
FIM
História 6
NUMERO CINCO – O BARRIGUDINHO
Cleusa Regina Moura
Certo dia o número Três amanheceu de cara feia. Não respondia as perguntas dos amigos e se irritava por qualquer motivo.
Os outros números não entendiam o porquê de tal atitude.
O número Um falou para o número Zero:
_ O que há com o Três. Não é mais o mesmo. Está agressivo.
_ Pois é, disse o Zero. Não fizemos nada de mal a ele.
O Dois entrando na conversa falou:
_ Será que ele está com fome novamente?
_ Fome? Perguntou o Quatro que não sabia da história da geladeira.
O Zero explicou e ainda disse:
_ Não acho que seja isso. Não me parece fome. Vamos perguntar a ele diretamente. E foram...
O Três ao ser interrogado, respondeu:
_ É só uma crise de ciúme.
_ Ciúme? Gritaram todos ao mesmo tempo.
_ É que ontem descobri que irá chegar mais um número para nossa salinha e eu achei que vocês iriam esquecer de mim.
O Quatro respondeu:
_ Hora, que bobagem. Nosso coração é grande o suficiente para caber todos os números, não é mesmo, amigos?
_ É sim, disse o Dois.
_ Isso mesmo, disse o Zero.
O Um sorrindo respondeu:
_ Que bobinho o nosso amigo.
A reunião dos números foi interrompida, pois a tia acabará de mostrar o número Cinco para as crianças.
_ Ele é bem barrigudinho! exclamou __________________.
O numero Cinco ao ouvir o menino falar assim, disse aos amigos:
_ Gostei desse menino. Aposto que ele não vai mais esquecer o “ barrigudinho “ aqui.
Todos riram e o número Três aproximou-se e disse:
_ Minha crise de ciúme passou. Gostei do Cinco. Seja bem vindo amigo. A partir de hoje você faz parte da família.
FIM
História 7
NÚMERO SEIS _ APELIDO “MEIA DÚZIA”
Cleusa Regina Moura
O número Zero que ao chegar à escola estava triste por não ter nenhum amigo ao seu lado, agora era completamente feliz. A parede estava repleta de números e as crianças sabiam o nome de todos eles e quais as quantidades representavam.
Naquele dia a tia chegou mais cedo
O número que iria ser apresentado para a turma tinha um apelido.
Todos os números queriam saber que apelido era esse e as crianças também.
A tia explicou que o número Seis era chamado de “Meia Dúzia”, pois o Doze era chamado de Dúzia e o Seis era a metade do Doze.
A tia no dia anterior avisou as mães que as crianças não precisariam levar lanchinho, pois já estava preparada uma porção de frutas para fazer uma salada de frutas. Tinha meia dúzia de laranjas, de maçãs, de bananas, de pêssegos e mais algumas frutas que não se vende por dúzia como o melão e o morango. Uhm. Que gostosura!
A salada de frutas foi feita com a ajuda de todos. Ficou deliciosa.
__________________ lembrou que a mãe sempre comprava meia dúzia de ovos. Ele adorava ovos cozidos. Perguntou para a professora se ele poderia trazer ovos cozidos para a turma. Todos gostaram da idéia, então combinaram cozinhar ovos e cortar em rodelas para comer em uma próxima aula.
O número Seis que já era um tanto orgulhoso, falou para seus novos amigos:
_ Parece que as crianças já me conhecem há bastante tempo. Sou muito importante.
O número Dois disse:
_ Não seja convencido, número Seis.
_É, disse o quatro. Não é só você que tem apelido aqui. O Cinco também tem.
_ Eu? Perguntou o Cinco.
_ Você sim, respondeu o quatro. Você pode ser chamado de Meia Dezena.
_ Meia Dezena! Exclamaram todos ao mesmo tempo.
_ Então eu também sou um número famoso?
_ Famoso não respondeu o Dois fazendo piada. Meio famoso, afinal você é só Meia Dezena!
Todos riram da piada do número Dois.
FIM
História 8
NÚMERO SETE _ UM NÚMERO FAMOSO NA SALA DE AULA
Cleusa Regina Moura
Os números estavam contando as horas para começar a aula. A Tia no dia anterior como sempre fazia, anunciou que iria apresentar às crianças um novo número. Disse também que ele era bastante famoso
O Seis foi logo dizendo aos amigos que esse número não seria assim tão famoso quanto ele que até apelido tinha.
O Quatro novamente lembrou ao Seis que o número Cinco também tinha apelido.
A tia ao chegar à sala foi logo apresentando o famoso Sete.
_ Por que o Sete é tão famoso? Perguntou ____________________para a tia.
Ela começou a explicar:
_ Quem conhece a “História da branca de Neve e os Sete Anões?” E os “Sete Cabritinhos?” Já ouviram falar do “João Mata Sete?” Essa história tem algo em comum. Alguém sabe me dizer o que é?
_ É o número Sete, respondeu ______________________________.
_ Isso mesmo. Tem muita história de crianças com o número Sete. O Sete também é famoso entre os adultos. Têm os “Sete Pecados Capitais”, os “Sete Povos das Missões”, as Sete Maravilhas do Mundo”.
Tem até um versinho que diz:
Sete e sete são quatorze,
Três vezes sete vinte e um,
Tenho sete namorados,
Não me caso com nenhum.
Tia eu vi a “Casa das Sete Mulheres” na televisão, disse__________________.
Isso mesmo ___________________. “A Casa das Sete Mulheres” é uma série muito bonita e conta um pouco da história dos Gaúchos. Essa história também está dentro de um livro e tem sete no nome
Os números gostaram do Sete. Ele era muito inteligente e conhecia muitos livros.
O Cinco falou:
_ O Sete é famoso mesmo. Até na Bíblia ele aparece várias vezes. A semana tem sete dias (domingo, segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo).
_ E o gato tem sete vidas, disse o Três.
_ Aposto que apelido você não tem? Disse o Seis todo enciumado.
O Sete respondeu:
_ Apelido não, mas tenho aqui uma lembrancinha para todos vocês.
_ Lembrancinha? Oba, disse o Um.
_ Oba! Exclamaram todos.
O Sete havia trazido um maravilhoso bolo que a própria Branca de Neve tinha feito enquanto ele estava na historinha “Branca de Neve e os sete Anões”
_ E não foi feito com a maçã envenenada! Exclamou o Sete.
Todos riram.
FIM
História 9
NUMERO OITO – NÚMERO OITO, NARIZ DE BISCOITO
Cleusa Regina Moura
Os números já sabiam com antecedência qual o número que iria chegar. Era o Oito que vinha viajando de uma escola para outra de “mala e cuia”, como diz o gaúcho.
O oito era um acrobata de circo e vivia fazendo piruetas. Não importava se estivesse de pé ou de cabeça para baixo era sempre o Oito. Ela estava demorando justamente por ser artista de circo. Conversa com um palhaço aqui, com um mágico lá, com uma bailarina acolá e haja atraso.
Enfim ele chegou.
_ Parece dois zeros, exclamou _____________________.
_Oito, nariz de biscoito, disse ________________________.
O Oito deu a primeira cambalhota e foi se chegando para perto do Sete. Todos aplaudiram.
_ Que extraordinário, gritou o Um.
_ Viva, gritavam o Três e o Sete.
O Zero que sempre ia receber os amigos foi logo dizendo:
_ Parabéns, Oito. Seja bem vindo à escola.
_ Obrigada Zero. Estava ansioso por chegar. Acho que a garotada gostou de mim!
A tia achou engraçado chamarem o Oito de nariz de biscoito e disse para as crianças que esse apelido lembrou a hora da merenda. Como estavam com fome e havia um pacote de biscoito na salinha, resolveram fazer um lanchinho.
____________________ falou:
_ Mas tem que ser com chá de marcela!
Os biscoitos eram furadinhos no meio e ______________________colocou um em cima do outro para formar o número oito. Todos resolveram fazer à mesma coisa.
______________________colocou dois biscoitos na frente dos olhos e imitou um homem de óculos.
______________________sugeriu que a tia deixasse que a turminha fizesse uns óculos no trabalhinho A tia aceitou a sugestão, mas disse que não poderiam desperdiçar que seriam apenas dois biscoitos para cada um.
Assim que terminou o lanche, elas começaram a trabalhar. Fizeram os óculos com dois biscoitos e no resto dos óculos, cada um colocou o que queria: tinha cordão, lã, palito de picolé, canudinho de jornal e até massa espaguete.
Eles pintaram os biscoitos com tempera e alguns colocaram lentes de papel celofane colorido. Ficou lindo!
As crianças convenceram a tia a dar a eles mais dois biscoitos e fizeram o número oito todo colorido com tempera.
O Oito ficou todo convencido e falou:
_ Vou adorar morar nessa escola!
FIM
História 10
NÚMERO NOVE – ACROBACIA DOS NÚMEROS
Cleusa Regina Moura
O Seis estava muito feliz, pois seu melhor amigo estava por chegar à escola. Era o número Nove. Os dois adoravam brincarem juntos. Quando eles resolviam fazer acrobacias, ninguém conseguia descobrir quem era o Seis e quem era o Nove. Os dois riam muito da confusão que as pessoas faziam. Já havia algum tempo que eles estavam separados e o Seis mal podia esperar para rever o amigo.
O Oito que era circense já havia visto as acrobacias do Nove e do Seis e estava pensando em convidá-los para fazer um trio. Shows por todo Brasil. Ficariam famosos.
_Quando o Nove chegar, falaremos com ele, disse o Seis já entusiasmado com a idéia. Além de ter apelido serie famoso.
_ O Meia Dúzia já começou a delirar. Eta numerozinho convencido!
As crianças que estavam na fila comentavam umas com as outras qual seria o número que a tia iria apresentar a elas naquele dia.
_ É o número nove, disse _______________________. Ele é o contrário do número seis. Minha mãe falou.
Passados alguns minutos lá chegou o Nove apoiando as mãos no chão.
O número Um que não estava enxergando o Seis de onde ele estava olhou para o Nove e falou:
_ Seis, o que você está fazendo ai embaixo? Venha até aqui conversar comigo.
O número Seis olhou para o Nove e começaram a rir.
Os números que estavam vendo o Seis perceberam logo que era o amigo Nove.
_ Seja bem vindo Nove e não tente nos enganar, pois só o Um é que está distraído.
O número Seis deu uma pirueta no ar e foi parar ao lado do Nove, os dois com as mãos apoidas no chão.
_ Danou-se, disse o Um. Agora é que eu não descubro quem é um e que é o outro, disse o número Um.
O Dois que adorava fazer piada, disse:
_ O Um é você.
_ Engraçadinho, falou o Um. Eu quis dizer que não sei quem é o Seis e quem é o Nove.
_ Desculpem, amigos, não vamos brincar mais com vocês. Eu sou o Nove e ele é o Seis.
O Seis dando nova pirueta no ar gritou:
_ Será?
FIM
História 11
NÚMERO DEZ – OS NÚMEROS QUE VIRARAM DEZENA
Cleusa Regina Moura
Aquele era um dia especial na escolinha. A tia explicou aos seus alunos que daquele dia em diante nenhum número novo iria chegar à escolinha. Os números que já estavam lá iriam se transformar em todos os outros que eles iriam aprender. Até a tia estava nervosa. Será que as crianças iriam compreender a história do número Dez?
Ela resolveu então explicar com duas casinhas, uma com nove janelinhas e outra com apenas uma janela grande.
Os números viram as casinhas que a tia fez e gostaram.
_ Será que as crianças vão entender o que a tia quer explicar, perguntou o Três para o Sete.
_ Acho que sim, disse o Sete que sempre compreendia muito bem a explicação da tia.
Dentro da casinha com nove janelinhas estavam nove bonequinhos que a tia fez com muito carinho. Um em cada janelinha. Ela mostrou para as crianças mais um bonequinho e pediu para____________________ colocar esse bonequinho dentro de uma janela vazia. __________________viu que não havia nenhuma janela vazia e disse para a tia que não dava, pois não tinha nenhuma janela vazia.
Então a tia pegou todos os bonequinhos que estavam na janela, retirou-os, pegou o outro bonequinho que não tinha janelinha e contou-os. As crianças disseram que era dez.
Ela mostrou o número Dez para as crianças e explicou porque o Dez tinha dois algarismos. O Número Um e o número Zero.
Ela colocou a casinha com nove janelinhas e que agora estava vazia em cima da mesinha e embaixo dela escreveu o número Zero (mão vazia). Depois colocou a casinha com uma janela bem grande do lado da outra casinha e colocou todos os bonequinhos amarradinhos pela cintura dentro do grande bolso. Embaixo da casinha escreveu o número Um, pois a casinha tinha só uma janelinha.
Os números vendo que as crianças estavam entendendo direitinho bateram palminhas de felicidade.
O Zero que adorava dar explicações, falou:
_ Estamos felizes. As crianças aprenderam os nossos nomes e aprenderam a contar. Já sabem por que o Um e o Zero tem que ficarem juntos para fazerem o número dez. Cumprimos o nosso dever, vamos ficar mais algum tempo nessa escola e no ano que vêm vamos ajudar novos amiguinhos que ainda não nos conhecem.
_ É, disse o número Cinco. Somos números de muita sorte por conhecer crianças tão especiais.
_ Viva as crianças gritou o Dois.
_ Viva! Gritaram todos.
________________________ que estava prestando atenção, disse:
_ Tia, se a senhora colocar um outro bonequinho aqui nessa casa que está com as janelas vazias fica o número onze, não fica?
A tia sorridente, respondeu:
_ Isso mesmo, mas essa história fica para outra vez. Essa aqui entrou por uma porta e saiu por outra. Quem quiser que conte outra.
FIM
A medida que os números forem sendo apresentados, postarei as fotos.
ResponderExcluirOLÁ CLEUSA!
ResponderExcluirAMEI SUAS IDEIAS A RESPEITO DOS NÚMEROS. SOU PROFESSORA EM UMA ESCOLA QUE SEGUE A PEDAGOGIA WALDORF(NÃO SEI SE JÁ OUVIU FALAR) EM CHAPADÃO DO CÉU - GOIÁS. TAMBÉM TRABALHAMOS O ALUNO COMO UM TODO, RESPEITANDO SUAS INDIVIDUALIDADES E DIFICULDADES. TRABALHEI 8 ANOS COM A EDUC. INFANTIL,9 ANOS COM ALFABETIZAÇÃO E ATUALMENTE ESTOU NA COORDENAÇÃO. ADOREI AS SUAS IDEIAS PARA PASSAR PARA A PROFESSORA DE ALFABETIZAÇÃO E FUTURAMENTE PARA EU USAR EM SALA DE AULA.
MEU EMAIL PARA POSSÍVEL CONTATO: marileidi_lr@hotmail.com
BJS
MARI
adorei suas ideias tem como vc mandar as historias
ResponderExcluirObrigada por partilhar suas ideias.
ResponderExcluirProf.ª Neusa
Gostei muito das suas dicas de como trabalhar os numerais. Vou colocar em prática agora neste ano de 2018. Beijos.
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